sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

E tem quem leia...

Sempre imaginei que esse modesto e pouco atualizado blog fosse um endereço restrito a amigos mais próximos (muito obrigado a vocês) e que passasse desapercebido pelo resto do mundo. Ledo engano. Ninguém passa desapercebido por completo pela internet.

Descobri que não. Além de vez ou outra umas pessoas passarem por aqui e deixar um comentário, ontem, fazendo uma busca narcisística para ver onde meu nome aparecia pelo mundo virtual, encontrei um blog, que fala de vinhos, onde o autor cita o arquivosdoxis.

O autor do blog é o Sr. Osvaldir Castro, apaixonado por vinhos e colunista, sobre o tema, no Jornal Bom Dia.

Evidentemente, fiquei feliz com a citação e com o post.

Divido, agora, com os que por ventura passem por aqui (e procurem por "Há algo de vinho na poesia"): http://www.temmais.com/blog/perbacco/?param=0809

Pelo visto minhas nem sempre bem pontuadas anotações são lidas por mais gente que eu imaginava. Isso aumenta a minha responsabilidade em melhorar o que venho deixando resgistrado pelo arquivosdoxis.

Obrigado por passarem por aqui e voltem sempre.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ano novo, tudo novo?

Como todo mundo fala do ano novo, resolvi voltar a escrever falando justamente dele. O ano começou como todos os outros. Existe uma crise generalizada de ideias por todos os setores. Não existe um mínimo de inventividade, a criatividade é zero por toda parte. Até as promessas são as mesmas ano-após-ano.

Mesm, os jornais tem sempre a mesma pauta no “primeiro de janeiro”. O primeiro bebê nascido é a matéria mais chata, repetida e desnecessária da abertura do ano. Qual a relevância dela? Isso sem contar as tradicionais matérias da queima de fogos, das pessoas pulando ondas e todo o ritual repetido e reprisado ano a ano. Caso alguma emissora resolva colocar no ar as imagens do ano anterior ninguém vai notar a diferença.

Mesmo os shows da festa do réveillon tiveram algo de retrô. 2010 foi recebido no Rio de Janeiro com shows do Lulu Santos e dos Paralamas do Sucesso. Os anos 80 emplacando a nova década do século XXI. Aliás, os anos 80 nunca vão acabar: até a novela que recém-estreiou trouxe de volta aqueles bons tempos. Com o nome de “tempos modernos” (será alusão ao Chaplin ou ao Lulu?) tem como tema de abertura uma música da Plebe Rude, que contesta o Estado e o capital.

“De novo nada”, como diria o Paulo. Feliz 1986 para todos.