Aldeia Global
Em um bate-papo com um colega de pós-graduação, depois outros assuntos de relevância mundial como as saias curtas, os decotes e as calças justas de algumas colegas, sabe-se lá como, assunto descambou para as culturas dos povos. E isso sempre traz reflexões tristes.
Os povos do mundo têm, ao que nos parece (já que ele comunda da mesma opinião que eu), caminhado para a perda da identidade. As pessoas quase sentem vergonha da cultura local e importam, sem uma análise mais detida, o modismo dos grandes centros. As redes de fast-food tornaram as comidas regionais um espetáculo exótico para meia dúzia de turistas.
Alguns núcleos, ao seu modo, ainda mantêm a cultura por um sentimento raro de amor ao solo onde se nasceu. É raro. E o resto do mundo os julga "atrasados" por não terem se alinhavado aos ditames da ordem mundial, com um hot-dog em uma mão e algo diet na outra.
No novo mundo tudo é fast, tudo é rápido. O sucesso é fast, a comida é fast, os romances (?!) são fast. O novo mundo canta com o Baleiro, "minha vida agora é cool, meu passado é que foi trash!"
E assim, vamos reduzindo o mundo inteiro a uma pequena aldeia.
Os povos do mundo têm, ao que nos parece (já que ele comunda da mesma opinião que eu), caminhado para a perda da identidade. As pessoas quase sentem vergonha da cultura local e importam, sem uma análise mais detida, o modismo dos grandes centros. As redes de fast-food tornaram as comidas regionais um espetáculo exótico para meia dúzia de turistas.
Alguns núcleos, ao seu modo, ainda mantêm a cultura por um sentimento raro de amor ao solo onde se nasceu. É raro. E o resto do mundo os julga "atrasados" por não terem se alinhavado aos ditames da ordem mundial, com um hot-dog em uma mão e algo diet na outra.
No novo mundo tudo é fast, tudo é rápido. O sucesso é fast, a comida é fast, os romances (?!) são fast. O novo mundo canta com o Baleiro, "minha vida agora é cool, meu passado é que foi trash!"
E assim, vamos reduzindo o mundo inteiro a uma pequena aldeia.