Aldeia Global
Em um bate-papo com um colega de pós-graduação, depois outros assuntos de relevância mundial como as saias curtas, os decotes e as calças justas de algumas colegas, sabe-se lá como, assunto descambou para as culturas dos povos. E isso sempre traz reflexões tristes.
Os povos do mundo têm, ao que nos parece (já que ele comunda da mesma opinião que eu), caminhado para a perda da identidade. As pessoas quase sentem vergonha da cultura local e importam, sem uma análise mais detida, o modismo dos grandes centros. As redes de fast-food tornaram as comidas regionais um espetáculo exótico para meia dúzia de turistas.
Alguns núcleos, ao seu modo, ainda mantêm a cultura por um sentimento raro de amor ao solo onde se nasceu. É raro. E o resto do mundo os julga "atrasados" por não terem se alinhavado aos ditames da ordem mundial, com um hot-dog em uma mão e algo diet na outra.
No novo mundo tudo é fast, tudo é rápido. O sucesso é fast, a comida é fast, os romances (?!) são fast. O novo mundo canta com o Baleiro, "minha vida agora é cool, meu passado é que foi trash!"
E assim, vamos reduzindo o mundo inteiro a uma pequena aldeia.
Os povos do mundo têm, ao que nos parece (já que ele comunda da mesma opinião que eu), caminhado para a perda da identidade. As pessoas quase sentem vergonha da cultura local e importam, sem uma análise mais detida, o modismo dos grandes centros. As redes de fast-food tornaram as comidas regionais um espetáculo exótico para meia dúzia de turistas.
Alguns núcleos, ao seu modo, ainda mantêm a cultura por um sentimento raro de amor ao solo onde se nasceu. É raro. E o resto do mundo os julga "atrasados" por não terem se alinhavado aos ditames da ordem mundial, com um hot-dog em uma mão e algo diet na outra.
No novo mundo tudo é fast, tudo é rápido. O sucesso é fast, a comida é fast, os romances (?!) são fast. O novo mundo canta com o Baleiro, "minha vida agora é cool, meu passado é que foi trash!"
E assim, vamos reduzindo o mundo inteiro a uma pequena aldeia.
4 Comentários:
Vou passar sempre por aqui, amigo lindo!
E vou te linkar lá no meu humilde bloguinho que nunca vai chegar aos pés dos seus escritos.
beijos de saudade
Vou passar sempre por aqui, amigo lindo!
E vou te linkar lá no meu humilde bloguinho que nunca vai chegar aos pés dos seus escritos.
beijos de saudade
rs
É incrível como de assuntos tão "corriqueiros" pode-se tirar tanta coisa útil ...rsrs
Nem que seja de forma despercebida, como no relato, ao menos desencadeou pra algo real, infelizmente.O povo repele a própria identidade.Diria Jabor: isso é uma vergonha...Diria Elys: idem...
Uma resposta exata pode ser dada ao romance: it can be long...
Bju Sr.X
Amei o Blog!
saudades
Até os teus textos têm que ser fast ou não pertenceriam a um blog, amigo ... Gostei e parei prá pensar ... Gostei do texto sobre o vinho, mas tua sensibilidade é capaz de produzi-lo melhor, prá quem te viu com uma taça na mão ...
Até minha passagem aqui é sempre fast, ávida por tuas idéias - as que me encantam como serpentes e flautistas ...
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial