A vida como um rio
Tudo flui e a vida flui, como um rio. As coisas vão passando inevitavelmente, o tempo não pode ser contido, a vida não pode ser contida e o rio também não. De outra forma deixa de ser rio, deixa de ser vida, deixa de ser tempo.
De forma incontida, as águas do rio brotam da nascente e vão buscando um caminho sem se preocupar onde quer chegar. Apenas vai escorrendo, procurando o melhor caminho, evitando as dificuldades e os obstáculos. Quando os encontra, desvia. Quando desvia, transpõe.
A regra é apenas que não pare. Caso pare, deixará de ser o que sua natureza determina: RIO.
Fosse lago, seria uma romântica e eterna contemplação. Seria o fim em si mesmo. Mas não é.
Mais duradouro que a chuva, que só passa, e menos permanente que o lago, que sempre fica, o rio – que nunca é o mesmo se olhado duas vezes – necessita de uma complementação para sua existência. O caminho que suas águas buscam são o que há de mais poético em sua passagem, da fonte à foz.
Guiando o rio, o caminho lhe acolhe em suas margens, como se braços fossem e o guia, pelo leito, até o destino final.
Tão belo quanto as águas – ora plácidas ora turbulentas –, tão belo quanto a música do rio, é o caminho que ele segue. As margens o deixam mais estreito, mais largo. As águas se moldam pelo destino que lhe confere o caminho, a passagem.
Feliz do rio que tem belas margens. São elas que lhe dão graça e vida, que lhe permite fluir.
O resto são águas passadas.
De forma incontida, as águas do rio brotam da nascente e vão buscando um caminho sem se preocupar onde quer chegar. Apenas vai escorrendo, procurando o melhor caminho, evitando as dificuldades e os obstáculos. Quando os encontra, desvia. Quando desvia, transpõe.
A regra é apenas que não pare. Caso pare, deixará de ser o que sua natureza determina: RIO.
Fosse lago, seria uma romântica e eterna contemplação. Seria o fim em si mesmo. Mas não é.
Mais duradouro que a chuva, que só passa, e menos permanente que o lago, que sempre fica, o rio – que nunca é o mesmo se olhado duas vezes – necessita de uma complementação para sua existência. O caminho que suas águas buscam são o que há de mais poético em sua passagem, da fonte à foz.
Guiando o rio, o caminho lhe acolhe em suas margens, como se braços fossem e o guia, pelo leito, até o destino final.
Tão belo quanto as águas – ora plácidas ora turbulentas –, tão belo quanto a música do rio, é o caminho que ele segue. As margens o deixam mais estreito, mais largo. As águas se moldam pelo destino que lhe confere o caminho, a passagem.
Feliz do rio que tem belas margens. São elas que lhe dão graça e vida, que lhe permite fluir.
O resto são águas passadas.