sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Ano novo, tudo novo?

Como todo mundo fala do ano novo, resolvi voltar a escrever falando justamente dele. O ano começou como todos os outros. Existe uma crise generalizada de ideias por todos os setores. Não existe um mínimo de inventividade, a criatividade é zero por toda parte. Até as promessas são as mesmas ano-após-ano.

Mesm, os jornais tem sempre a mesma pauta no “primeiro de janeiro”. O primeiro bebê nascido é a matéria mais chata, repetida e desnecessária da abertura do ano. Qual a relevância dela? Isso sem contar as tradicionais matérias da queima de fogos, das pessoas pulando ondas e todo o ritual repetido e reprisado ano a ano. Caso alguma emissora resolva colocar no ar as imagens do ano anterior ninguém vai notar a diferença.

Mesmo os shows da festa do réveillon tiveram algo de retrô. 2010 foi recebido no Rio de Janeiro com shows do Lulu Santos e dos Paralamas do Sucesso. Os anos 80 emplacando a nova década do século XXI. Aliás, os anos 80 nunca vão acabar: até a novela que recém-estreiou trouxe de volta aqueles bons tempos. Com o nome de “tempos modernos” (será alusão ao Chaplin ou ao Lulu?) tem como tema de abertura uma música da Plebe Rude, que contesta o Estado e o capital.

“De novo nada”, como diria o Paulo. Feliz 1986 para todos.

1 Comentários:

Blogger Thalita Araújo disse...

Adorei as considerações Xisto. Onde está a fórmula? Quantos anos novos devem ser necessários para um ano novo? De qquer fora, feliz ano velho pra ti! heheheh beijo!

17 de janeiro de 2010 às 16:05  

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