quarta-feira, 17 de outubro de 2007

O livro do ano

Ocorreu no início deste mês a divulgação dos vencedores do 3º Prêmio Bravo! de Cultura, incluída a categoria de melhor livro do ano.

Concorreram Dalton Trevisan (Macho não ganha flor), João Gilberto Noll (A máquina de ser), e Paulo Ferraz (De novo nada).

Importa-me o último deles.

Paulo é um grande amigo, tendo o conhecido em 1992. Naquela época eu ainda dava vazão à vontade de ser escritor, tentando ser poeta. Escrevíamos juntos e éramos leitores um do outro. O tempo passou e nos mostrou coisas importantes: a mim, que nunca seria escritor e, tampouco, poeta; ao Paulo, que já o era desde sempre.

O resultado foi que, em sua segunda experiência editorial (a primeira foi com o "Constatação do óbvio" e a segunda com a dupla "Evidências pedestres" e "De novo nada") veio a indicação a melhor livro do ano.

O ganhador foi o livro do Noll. Não o li, não posso fazer qualquer juízo, mas não é possível duvidar da qualidade dos trabalhos do Noll e do Dalton. Ambos têm uma história editorial muito sólida, sempre trabalhando a literatura com competência.

Ainda assim, o único livro de poesia indicado à premiação pela Revista Bravo é o do Paulo, o que confere a "De novo nada" o título de melhor do ano, nesse gênero.

Evitando a tentativa de resenhar "De novo nada", prefiro deixar dois links para quem se interessar em conhecer por si mesmo. Ler todo o livro também é uma boa idéia! (risos)
O blog do Paulo: http://denovonada.zip.net/
Uma exposição e comentário sobre os livros: http://www.algumapoesia.com.br/poesia2/poesianet227.htm

É isso. Abraços e vou tentar ser mais assíduo com o arquivosdoxis.

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