terça-feira, 17 de julho de 2007

Tragédias

Há anos houve a colisão do jato que transportava os "Mamonas Assassinas" em uma serra em São Paulo. Pouco tempo depois, caiu um avião em uma área urbana, não lembro onde, e que ficou registrado na caixa preta da aeronave uma fala do piloto, tentando evitar o pior, que disse: "ao menos consegui desviar do colégio" (que estava em horário de aulas). Recentemente, o choque do avião da Gol. Agora, nova tragédia envolvendo um avião.

O meio mais seguro de viagem, segundo estatísticas, é o aéreo. Evidentemente, não para quem estava à bordo das aeronaves que estiveram nessas tragédias. Não sou piloto, nada entendo de aviação. No entanto, pousar em Congonhas sempre me pareceu uma aventura. Descida íngreme e desaceleração brusca. Confesso que gosto da sensação causada pela descida naquele aeroporto.

Confesso também que sempre acreditei que os controladores do aeroporto não deixariam que houvesse pousos na pista caso não houvesse condições. O mesmo serve para os pilotos, que não arriscariam vidas (inclusive as deles) em uma manobra arriscada. Menos ainda interessa à empresa destruir uma aeronave, seja pelo valor do bem, seja pelo nome e confiabilidade à marca.

Então, o que houve? Como se explica? O que dizer às famílias que foram mutiladas parcialmente nesta tragédia?

Apesar de dizerem que voar é seguro, a cada dia, a cada vôo, fica a incerteza sobre, após entrar na aeronave, de que parte das estatísticas vai-se fazer parte após a decolagem.

Meus mais sinceros sentimentos às famílias.

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Xisto, esse medo de andar de avião está existindo mesmo.Mas tem um detalhe:quantos acidentes de ônibus ocorrem diaramente nas estradas e que no entanto, não são noticiados na mídia?A questão é que quando cai um avião, quase sempre morre todos os passageiros.
Abraços

18 de julho de 2007 às 09:14  
Anonymous Anônimo disse...

A falências das instituições que ocorre no âmbito mundial, me assusta um pouco ... Jamais questionei a segurança dos vôos no Brasil e olhe que na minha família o avião já foi muito usado ... Eu tenho verdadeiro pânico de voar, na minha lua-de-mel no nordeste eu voei a base de Dramin ... Hoje confesso que tenho medo, ainda maior ... O que dizer prás famílias? Além dos pêsames ... Não sei, já perguntei isso em várias religiões, queria uma resposta e ela veio em forma de um provérbio antigo: "Só peru é que morre de véspera." Todo mundo naquele Boeing jamais pensou quando abriu seus olhos naquele dia, que aquele era o seu último dia ... Resta esperar que tenham vivido o melhor que um dia pode oferecer, antes de deslizarem para o crematório, que aquele prédio se transformou ... Afinal como diz o tema de Highlander: "Who want's to live forever?"

3 de setembro de 2007 às 21:57  

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