Lísias e Benedetti
Há algum tempo fiz duas constatações, uma em decorrência da outra. A primeira é que eu não leio mais tanto quanto lia minha juventude. A segunda, em decorrência da primeira é a de que (céus!!!!) eu não sou mais jovem.
Artrites e reumatismos à parte, resolvi voltar às minhas leituras e desempoeirei alguns livros que descansam há tempos na estante. Dois me chamaram a atenção a ponto de relatar aqui.
O primeiro é de um autor que conheci em São Paulo, em uma FLAP (para saber mais sobre a FLAP, pergunte pra Ana Rüshe http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=851804919363347883 ou no www.AnaR.com.br), chamado Ricardo Lísias. Naquele evento houve uma análise de uma novela dele chamado "o capuz". Muito interessante. O que li recentemente foi o "duas praças". Uma linguagem interessante, um formato instigante. Vale a leitura.
Ando lendo, agora, muuuuito lentamente, saboreando cada linha de um autor uruguaio chamado Mario Benedetti em seu "a trégua". No auge da minha ignorância eu o desconhecia por completo. O livro está escrito na forma de diário, contanto a história de Martin Santomé, um homem que beira os 50 anos, às vésperas de se aposentar, com uma vida pouco interessante, dono de uma personalidade irônica, beirando o cinismo e demostrando um imenso desencanto com o mundo.
A forma de diário permite que se ingresse profundamente no mundo do personagem, em seus sentimentos mais íntimos, em suas desconfianças, suas (des)esperanças e seu reencontro com o amor (?!) por meio de uma jovem que lhe tem menos da metade da idade. Uma análise interessantíssima da alma humana. Vale muito à pena.
Prometi sempre ser breve nos textos e me excedi. Acabei me empolgando! Nas próximas, serei menos prolixo.
Artrites e reumatismos à parte, resolvi voltar às minhas leituras e desempoeirei alguns livros que descansam há tempos na estante. Dois me chamaram a atenção a ponto de relatar aqui.
O primeiro é de um autor que conheci em São Paulo, em uma FLAP (para saber mais sobre a FLAP, pergunte pra Ana Rüshe http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=851804919363347883 ou no www.AnaR.com.br), chamado Ricardo Lísias. Naquele evento houve uma análise de uma novela dele chamado "o capuz". Muito interessante. O que li recentemente foi o "duas praças". Uma linguagem interessante, um formato instigante. Vale a leitura.
Ando lendo, agora, muuuuito lentamente, saboreando cada linha de um autor uruguaio chamado Mario Benedetti em seu "a trégua". No auge da minha ignorância eu o desconhecia por completo. O livro está escrito na forma de diário, contanto a história de Martin Santomé, um homem que beira os 50 anos, às vésperas de se aposentar, com uma vida pouco interessante, dono de uma personalidade irônica, beirando o cinismo e demostrando um imenso desencanto com o mundo.
A forma de diário permite que se ingresse profundamente no mundo do personagem, em seus sentimentos mais íntimos, em suas desconfianças, suas (des)esperanças e seu reencontro com o amor (?!) por meio de uma jovem que lhe tem menos da metade da idade. Uma análise interessantíssima da alma humana. Vale muito à pena.
Prometi sempre ser breve nos textos e me excedi. Acabei me empolgando! Nas próximas, serei menos prolixo.
6 Comentários:
Gostei muito.Seus comentários nos rementem às páginas onde os autores conseguem imprimir suas almas em folhas brancas.Valeu a indicação.
Não se limite a pensar em escrever pouco..rs. Vc escreve muito bem natural q se anime quando escreve sobre algo q gosta e te dá prazer, eu q o diga pq sempre tb me perco e acabo escrevendo demais..rs
Mas seus textos estão ótimos,leitura gostosa e colocações perfeitas.
Pois é Xiston, como a Anna disse, você escreve muito bem, quem sabe um dia você não escreve no meu blog também xD
ps.: o link do seu blog ja esta la no meu
errata: desculpa foi a Maria Rangel quem disse isso...
xisto!!!
vc tem um blogueeee, ah, que máximo!
adorei, voltarei mais vezes,
beijinhos todos
Gostei de vc ter se achado prolixo ... Se você separar uma única sílaba da palavra, talvez você mate todo o texto ... Escreva-os do tamanho que desejar, com o cuidado de não esquecer sua finalidade, senão eles podem perder o sentido ... E, dar ao leitor a vontade de enviá-los p'ro lixo ...
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