segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O gigante Davi

Alguém disse que "nunca se mente tanto quanto antes de uma guerra, durante as eleições e depois de uma pescaria". Se no que diz respeito à pescaria a frase ainda vale, a política e a guerra (muitas vezes de mãos dadas) fazem o ditado merecer uma revisão.
O que temos visto é que, para se ganhar uma eleição, vale quase tudo. Melhor, vale tudo. Inclusive fazer a guerra.
Os Estados Unidos tem (escrever isso sem acento ainda me causa desconforto) uma vasta lista de ações de guerra para justificar a vida política do país. Se á política vai mal, promovem a guerra para estimular o sentimento de americanismo do povo. Eleição praticamente garantida.
O problema surge quando mesmo a população se irrita com as medidas. A guerra no golfo estrapolou todos os limites e mesmo a população agora se insurge contra o "republicanismo". Apenas para ilustrar, uma organização está preparando um pedido de prisão ao Mr. Bush por "crimes contra a humanidade". O pedido será apresentado em faixas durante a cerimônia de posse do candidato eleito. Aliás, a atuação do Obama, em quem o mundo depositou suas esperanças, tem sido muito tímida no que diz respeito à questão atual na faixa de Gaza.
Aliás, Gaza é mais um exemplo da guerra para viabilizar eleições. Semanas antes das eleições, Israel resolveu promover revidar com um poderio bélico estupendo o ataque dos traques e rojões do Hamas. O genocídio praticado por Israel contra os Palestinos é evidente. Uma simples olhada no necrotério mostra a diferença. Enquanto meia dúzia de judeus foram morar no cemitério, quase mil palestinos foram ter as contas com Alá (aliás, Israel não poupou nem os mortos e bombardeou até cemitério).

2 Comentários:

Blogger Thalita Araújo disse...

limites... alguem ainda sabe do que se trata?!
tsc tsc tsc...
meu caro! tô de blog novo, rs! sociedadedaservilhas.blogspot.com
beijos!

19 de janeiro de 2009 às 18:24  
Blogger Elen e/ou Jackye disse...

Tambem me causa desconforto.

20 de janeiro de 2009 às 03:13  

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